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O desembargador Fernando Martins da 6 Vara Cível do Tribunal de Justiça de Pernambuco reconheceu irregularidades na criação de dezenas de diretórios municipais do União Brasil, determinando a suspensão de suas atividades e tornando nulos os efeitos da convenção estadual do União Brasil, realizada nesta terça-feira. “A criação de comissões provisórias municipais ao arrepio das normas partidárias e em desrespeito ao devido processo legal, pode macular a convenção estadual”, argumentou o desembargador, ao justificar a suspensão dos efeitos da criação das comissões municipais.

A ação foi movida pela chapa de oposição Pernambuco do Bem, formada pelos deputados Mendonça Filho, Fernando Filho, Antonio Coelho, pelos prefeitos de Petrolina, Simão Durando, de Bezerros, Lucielle Laurentino, o ex-candidato a governador Miguel Coelho, e pelo vereador do Recife, Victor André Gomes, alegando que as irregularidades na criação dos diretórios municipais comprometem a lisura do processo eleitoral.

“O colégio eleitoral foi inflado com votos de mais de 40 diretórios municipais criados de forma irregular, descumprindo o estatuto. Alguns às vésperas da convenção. Por isso, vamos à Justiça defendendo um processo eleitoral limpo, democrático e regular”, anunciou Mendonça, que também é secretário-executivo do União Brasil estadual.

A convenção estadual foi realizada na sede do partido em meio a diversos questionamentos feitos pela chapa de oposição. O deputado Mendonça Filho apresentou diversos questionamentos como a irregularidade em mais de 40 votos de convencionais de diretórios municipais criados de última hora e o sistema de votação online sem a resolução da executiva nacional exigida pelo estatuto. “Infelizmente um processo irregular não era o que queríamos, mas esta convenção foi recheada de irregularidades reconhecidos pela Justiça”, completou Mendonça.

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