Com o nome em alta para disputar o Palácio do Campo das Princesas no próximo ano, a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), tem mantido bastante cautela sobre o assunto, sendo a mais discreta entre todos os pré-candidatos. Ainda em abril, a tucana até que iniciou um circuito com o objetivo de dialogar com lideranças da oposição, mas logo em seguida testou positivo para a Covid-19 e depois de se recuperar, voltou todas suas atenções para questões administrativas.

Com o veto do MDB de Pernambuco ao prefeito Miguel Coelho, o cenário eleitoral mudou e as especulações sobre uma possível recomposição da família Coelho com a Frente Popular aumentaram. Com isso, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) disputaria a reeleição e Miguel ficaria de fora do jogo. Não seria nenhum absurdo um rompimento de FBC com o presidente Bolsonaro, considerando que ele foi eleito em 2014 na chapa do PSB e possui uma estreita relação com Geraldo Julio (PSB), que já foi seu secretário em Petrolina.

Mesmo sendo enxergada por dirigentes nacionais do PSDB como uma aposta, Raquel Lyra sabe do risco que é renunciar ao governo para abraçar um projeto a nível estadual cheio de incertezas. Por outro lado, como presidente estadual da sigla, vai precisar se mexer internamente para atrair quadros que possam reforçar a chapa proporcional e também montar um palanque para João Doria ou Eduardo Leite em Pernambuco. Sendo candidata ou não ao Palácio em 2022, os desafios estão colocados à mesa.
Fonte – Blog Cenário

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