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Bolsonaro no PL pode levar Anderson e Raquel a apoiarem candidatos distintos

O convite feito pelo presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, para filiar o presidente da República, Jair Bolsonaro, ao partido gerou especulações sobre como o movimento poderia afetar o acordo firmado entre os prefeitos de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL), e de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB). Os dois possuem um pacto de caminhar juntos no pleito de 2022. A definição ficaria somente sobre quem sairia para o Senado e quem disputaria o Governo do Estado. Contudo, Bolsonaro no PL poderá obrigar os líderes a caminhar juntos no Estado, mas integrarem palanques nacionais distintos. Enquanto o PL poderá marchar com Bolsonaro, o partido de Raquel deverá ter um nome próprio na corrida para o Planalto, que sairá das prévias do seu partido, previstas para o dia 21 de novembro. A questão, contudo, não é um imbróglio para os líderes oposicionistas. Eles já cogitam a possibilidade de cada um ter seu próprio candidato a presidente da República, sem uma vinculação direta da chapa do Estado a um único projeto presidencial. A postura tanto de Anderson quanto de Raquel é focar o debate sobre 2022 nos temas relacionados ao Estado. A leitura é que a nacionalização da corrida eleitoral não interessa a oposição, que enxerga na tática um interesse somente dos governistas. Quanto a possibilidade de intervenção nacional, o PL do Estado tem a segurança de ter um diretório definitivo, além da boa relação do grupo dos Ferreira com o Governo Bolsonaro. O deputado federal André Ferreira (PSC), irmão de Anderson, é vice-líder do Governo Federal e uma interlocução com Pernambuco não seria motivo de maiores dificuldades.
Fonte – Blog Folha PE

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