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A força dos padrinhos políticos na eleição do Recife

Assim como nas eleições anteriores, a disputa deste ano pelo comando da Prefeitura do Recife não fugirá a regra. Os padrinhos políticos terão um papel crucial.

Com uma função bem definida na campanha, os chamados padrinhos políticos servem como uma espécie de avalistas da candidatura dos seus afilhados. Sem demérito das demais estratégias político/eleitorais utilizadas nas respectivas campanhas de 2008 e 2012 no Recife, naquelas eleições a atuação do padrinho representou um espaço muito importante na vitória. A grande popularidade do então prefeito João Paulo em 2008 ajudou na eleição de João da Costa, situação semelhante em 2012 quando o então governador Eduardo Campos foi o grande cabo eleitoral de Geraldo Júlio.

Cientes da importância deste personagem em suas campanhas, os pré-candidatos já fazem questão de agregar à sua imagem a tais figuras. Uns com o consentimento, como é o caso de João Campos com o prefeito Geraldo Júlio, e Marília Arraes com o ex-presidente Lula. Já outros tentam surfar na popularidade de padrinhos que sequer se posicionaram a respeito de apoio, como é o caso de Mendonça Filho em relação a Bolsonaro e da Delegada Patrícia Domingos com o ministro Sérgio Mouro. Para estes o que importa é se posicionar dentro do campo ideológico representado por estes personagens, o que em certa forma pode dar certo.

Vale destacar que embora os padrinhos possuam potencial de ocupar um espaço significativo na campanha, as qualificações e capacidade de trabalho dos pré-candidatos também possuem um peso expressivo na hora de convencer o eleitor.
Fonte – Blog Ponto de Vista

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