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Daniel Coelho adverte contra ‘candidatura isolada’ na Oposição

Pré-candidato à Prefeitura do Recife, o deputado federal Daniel Coelho está atento à “dificuldade que o PDT está tendo de consolidar um projeto majoritário no Recife”. E vê nisso um sinal de divisão na base governista. Em outras palavras, avalia que se desenha para a Capital um cenário com candidaturas do PT e do PSB à prefeitura. “Há divisão da própria base entre uma candidatura do PT e do PSB e isso está muito sinalizado com a dificuldade do PDT, inclusive, de ter candidatura”, calcula o parlamentar. Ele, então, não se furta a sublinhar a sua disposição para a disputa: “A gente trabalha e acredita que a nossa candidatura é a mais competitiva respeitando as demais”. Com base nessas projeções, Daniel pondera que “a Oposição, unida, vai ao 2º turno”. Na esteira, defende: “O cenário que está sendo construído é um cenário que pede a união das oposições”. Daniel aposta que uma unidade do conjunto seja consolidada “dentro de duas ou três semanas”. Mas admite que, a princípio, ela envolva a maioria da Oposição, mas não o todo. “E, aí, é possível que um ou outro partido fique para depois”, pontua. Diz, no entanto, não enxergar chances de haver duas ou três candidaturas no campo da oposição ao final desse processo. Se aposta na convergência, Daniel Coelho adverte: “Se alguém insistir em uma candidatura isolada, vai passar uma sensação muito ruim para o eleitor, sensação de projeto individual, de não estar preocupado com resultado e estar preocupado consigo”.

Ainda esta semana, como a coluna cantou a pedra, a delegada Patrícia Domingos, cotada para disputar a PCR, embarcou para São Paulo, já para iniciar conversas com um nome que pode vir a ser marqueteiro de uma eventual campanha sua, Lula Guimarães. Indagado se a unidade projetada passa por Patrícia, Daniel relata ter escutado do deputado Ricardo Teobaldo, (presidente do Podemos no Estado) “que o Podemos não irá criar dissidências”.

O deputado diz ter ouvido que “se for escolhida uma candidatura, o Podemos acompanharia”. Mas pondera: “Isso eu escutei do deputado Ricardo Teobaldo. Mas não posso responder por ele, nem pela pré-candidata do partido”. A conferir.
Fonte – Folha PE

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