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Assédio eleitoral: denúncias em Pernambuco aumentam 700% entre as eleições de 2018 e de 2022

O número de denúncias de assédio eleitoral em Pernambuco passou de seis, nas eleições de 2018, para 48 no pleito deste ano, o que representa um aumento de 700%. Os dados foram levantados pelo Ministério Público do Trabalho em Pernambuco (MPT-PE) e atualizados nesta segunda-feira (31).

No primeiro turno, foram registradas três denúncias. No segundo turno, houve o registro de outras 42 denúncias, totalizando 48. O assédio eleitoral acontece quando o empregador oferece benefício ao trabalhador em troca de voto ou faz ameaças para conseguir o apoio a um determinado candidato.

Somente no fim de semana das eleições, durante o plantão extraordinário, o MPT recebeu 12 denúncias em Pernambuco, sendo dez delas no Recife.

A capital pernambucana é a cidade com a maior quantidade de denúncias. No entanto, também há registros nos seguintes municípios: Bezerros, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Carpina, Caruaru, Cupira, Itambé, Jaboatão dos Guararapes, Jurema, Pedra, Pesqueira, Petrolina, São Bento do Una e Serra Talhada.

Os casos de assédio eleitoral no estado, segundo o órgão fiscalizador, giram, principalmente, em torno de três eixos: ameaça de demissão, ameaça de repressão e a promessa de benefício, ou seja, compra de voto. No Brasil, foram registradas 212 denúncias de assédio eleitoral em 2018, número que aumentou para 2.549 nas eleições deste ano.

Na quinta-feira (27), foi registrada a denúncia de que o dono de uma loja de móveis em Bezerros, no Agreste, ameaçou demitir funcionários caso o candidato à presidência opositor ao dele fosse eleito no segundo turno.

Fonte – G1

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