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Sucessores visam imprimir marca própria em suas cidades

No prazo de desincompatibilização para quem pretendia disputar as eleições deste ano, Miguel Coelho (Petrolina), Raquel Lyra (Caruaru) e Anderson Ferreira (Jaboatão dos Guararapes), renunciaram aos seus respectivos municípios e lançaram-se na disputa pelo governo de Pernambuco. A renúncia dos três possibilitou a ascensão de seus respectivos vices, Simão Durando, Rodrigo Pinheiro e Mano Medeiros.

Até 2024, quando novamente haverá eleições municipais, os novos prefeitos ficarão no cargo por dois anos e oito meses, e dependem exclusivamente de si para lograrem êxito na tentativa pela reeleição. Prefeito de Petrolina, Simão Durando tem mantido o ritmo de obras e de entregas de seu antecessor. Virtual candidato à reeleição, Durando herdou uma gestão bem-avaliada por quase 90% dos petrolinenses e se continuar da forma como tem trabalhado, terá as condições políticas e eleitorais para permanecer no cargo por mais quatro anos.

Já Mano Medeiros, prefeito de Jaboatão, tem intensificado o corpo a corpo com a população, fazendo-se presente nas ruas da cidade com obras e ações que lhe aproximam do eleitorado. Ele, que nunca havia disputado eleições, terá a missão de consolidar sua imagem perante o eleitorado e dar prosseguimento ao projeto exitoso de seu antecessor Anderson Ferreira.

Prefeito da maior cidade do interior de Pernambuco, Rodrigo Pinheiro herdou de Raquel Lyra o comando de Caruaru. Aliado da governadora eleita, Rodrigo não só poderá imprimir uma marca nos próximos meses como poderá ter o apoio da governadora na busca pelo segundo mandato.

Vale ressaltar que no último domingo, a governadora obteve mais de 83% dos votos válidos de Caruaru, o que mostra um reconhecimento do eleitorado da cidade a sua gestão e ao fato de ter pela primeira vez um governante que saiu diretamente de Caruaru para o Palácio do Campo das Princesas. Se optar pelo apoio ao seu sucessor na prefeitura, a governadora poderá ajudá-lo de forma muito significativa a conquistar o segundo mandato em 2024.

Fonte – Edmar Lyra

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