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Eleição desafiadora

A disputa por uma vaga na Câmara do Recife historicamente é muito difícil, pois a briga pelas vagas chega a ter de 700 a 800 candidatos, fato que torna a conquista do voto um exercício de muita sabedoria e capacidade de convencimento. Até a última eleição, a Câmara do Recife tinha 39 vagas, o que possibilitou um quociente eleitoral de pouco mais de 20 mil votos. Porém, o IBGE reduziu o eleitorado do Recife, o que fez com que a cidade perdesse duas vagas, ficando apenas 37 vereadores que serão eleitos em 2024.

Caso o número de votos válidos de 2020 se repita em 2024, o quociente eleitoral teria um aumento de pelo menos 1,5 mil votos, aproximando-se dos 22 mil votos, mas a conta pode se agravar se comparada a 2022, quando, por conta do fim das coligações, houve um número maior de candidatos a estadual e federal, aumentando substancialmente o quociente eleitoral para as duas casas legislativas.

Então, o risco é de que o quociente possa aproximar-se de 25 mil votos, dificultando assim a vida dos partidos e dos próprios vereadores que tentarão a reeleição. Maior bancada da Câmara com doze parlamentares, o PSB repetindo o desempenho de 2020 quando atingiu mais de 200 mil votos. Naquela ocasião, o partido elegeu dez vereadores direto mais dois na sobra, se repetida a mesma votação, apenas considerando o aumento do quociente, o PSB ficaria com apenas dez vagas.

Mas não é o PSB que levaria prejuízo apenas, outras legendas poderiam ter mais dificuldade com esse novo formato de 37 vagas, o que exigirá capacidade de articulação dos partidos para a formação de chapas ainda mais competitivas. Esse movimento foi recebido como um baque para alguns vereadores, que terão que redobrar os esforços para conquistar um novo mandato na Casa de José Mariano em 2024.
Fonte – Blog Edmar Lyra

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