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Suspensão de missão internacional com empresários do polo têxtil é alvo de polêmica com Sebrae

A Câmara de Comércio, Indústria e Turismo Brasil-Portugal enviou, hoje, comunicado à imprensa afirmando que o Sebrae de Pernambuco havia jogado um balde de água fria nos planos de internacionalização de empresas que atuam no polo têxtil do Estado.

O motivo, segundo o documento, foi a suspensão, sem aviso prévio, de uma missão de negócios inédita a Portugal, denominada de Fórum Bilateral do Setor Têxtil e de Confecções, que seria realizada nesta semana com financiamento do Sebrae Pernambuco e apoio institucional da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe).

“Devido ao prejuízo provocado pelo cancelamento da missão internacional, a Câmara, entidade centenária com sede no Recife, notificará o Sebrae por ‘suspensão às vésperas do evento sem embasamento legal plausível’ e ‘intenção de utilizar indevidamente o programa através de outra organizadora’, conforme nota veiculada no próprio site do Sebrae”, afirma a Câmara em comunicado.

Procurado pelo Blog, o superintendente do Sebrae-PE, Murilo Guerra, não enxerga motivo para qualquer tipo de polêmica. De acordo com ele, diariamente o Sebrae recebe centenas de demandas com a mesma finalidade, mas que nem todas são aprovadas. Portanto, qualquer postura sobre uma decisão que cabe apenas a diretoria do Sebrae, não passa de uma tentativa de criar uma falsa polêmica em uma ação absolutamente normal.

“Essa é uma falsa questão criada pelo proponente da missão. O Sebrae aprecia, nega ou aprova as propostas, sempre em atenção aos princípios da legalidade, transparência e zelo pelos recursos destinados a apoiar às micro e pequenas empresas”, revelou o superintendente.

Ele complementa dizendo que a diretoria acatou os pareceres técnico e jurídico que desaconselharam a aprovação na forma proposta, razão pela qual revidou adiar a missão.

Quanto a alegação de prejuízos ao Polo Têxtil do Agreste, Murilo afirma que o Sebrae atua há 16 anos fomentando ações para desenvolver o setor e que não existe qualquer possibilidade de o adiamento de uma missão trazer qualquer prejuízo.

“É público e notório o trabalho do Sebrae em apoio aos pequenos negócios em todo o Estado. Essa queixa é só do proponente, pois nenhuma associação, nenhum empresário do polo de confecções se insurgiu contra a decisão, que motivada, pertence a diretoria”, conclui.
Fonte – Blog do Magno

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