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Prefeitura do Recife nega corte de 50% da remuneração dos professores por causa do coronavírus

Mais cedo, o sindicato da categoria usou as redes sociais para anunciar que a gestão do PSB no Recife queria cortar o adicional de acumulação, pois com a suspensão das aulas os professores não estariam em dupla jornada.

Procurada pelo blog mais cedo, a PCR divulgou uma resposta nesta tarde de sexta. A PCR nega qualquer corte. “A Secretaria de Educação do Recife esclarece que são infundadas as informações (difundidas nas redes sociais pelo Sindicato dos Professores) acerca de uma suposta supressão do benefício de ‘Exercício de Substituição’, que atualmente é estendido a menos de 10% de todos os docentes da rede de ensino.

No período que perdurar as medidas restritivas para evitar a disseminação do novo coronavírus e, portanto, da suspensão das aulas da rede municipal de ensino, tais profissionais deverão atuar como tutores de Ensino à Distância – EAD e na produção de materiais pedagógicos.

A medida visa minimizar o impacto na aprendizagem dos estudantes da educação infantil, ensino fundamental e Educação de Jovens e Adultos (EJA) durante a suspensão das aulas presenciais.”, escreveu o governo municipal.

Veja a nota oficial da entidade sindical, abaixo

GERALDO JULIO QUER CONFISCAR 50% DO SALÁRIO DAS PROFESSORAS ENQUANTO MANTÉM CONTRATOS COM EMPRESÁRIOS DA EDUCAÇÃO!

O prefeito Geraldo Julio e o secretário de educação Bernardo D’almeida covardemente anunciam ataque sem precedentes, cortando metade do salário de professoras e professores do Recife que trabalham em mais de um expediente em regime de acumulação.
O distanciamento social determinado pela própria PCR obrigou a suspensão imediata do trabalho, portanto, não pode haver nenhuma medida que traga prejuízos financeiros e consequências que afetem a renda familiar desses profissionais.

A maioria da categoria são mulheres que sustentam seus lares. É importante entender que os trabalhadores da educação fazem mais de uma jornada de trabalho justamente pela contínua e renitente política de desvalorização profissional por parte dos governos.

Geraldo Julio e todo seu governo honram os contratos com empresas privadas de “assessoramento” pedagógico, enquanto retiram do bolso das trabalhadoras e trabalhadores, aplicando a mesma política de Bolsonaro. Em um momento tão complicado como este, do avanço de uma pandemia, professoras e professores que estão em acumulação não podem ter seus direitos atacados desta forma. Medidas como essas de redução salarial só aumentam a crise que o país está vivendo. O SIMPERE não só repudia como também exige a suspensão imediata a tal medida.

Se a situação requer medidas emergenciais, que sejam cortados os gastos de empresas privadas na educação, e não os salários das professoras e professores!
Fonte – Blog do Jamildo

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