“Fim de Feira”: Deputado Alberto Feitosa critica governo Lula e prevê impactos na Economia Brasileira
Feitosa aponta falta de autoridade de Lula sobre os ministros, crise econômica e alerta que reeleição de Trump trará desafios, com possível aumento de juros e cortes de gastos no Brasil.
O deputado estadual Coronel Alberto Feitosa (PL) fez duras críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em uma recente declaração. Para Feitosa, o governo atual se encontra em um “fim de feira”, uma expressão que utilizou para descrever o que vê como um esgotamento de forças e falta de direção na administração federal. Em sua análise, o parlamentar afirmou que o governo enfrenta dificuldades econômicas, tem problemas para cumprir promessas de programas sociais e não possui autoridade entre os próprios ministros.
Para Feitosa, a reeleição de Trump, que venceu Kamala Harris nas eleições norte-americanas, terá repercussões diretas sobre a economia brasileira. Segundo o deputado, Trump já sinalizou que países desalinhados com os interesses dos EUA podem enfrentar tarifas mais altas em suas exportações para o mercado americano. Nesse contexto, Feitosa acredita que o governo Lula será pressionado a aumentar a taxa de juros e a implementar cortes de gastos para lidar com possíveis impactos negativos nas exportações brasileiras.
Em sua análise, o parlamentar afirmou que Lula enfrenta dificuldades em manter a autoridade sobre seus ministros, que estão alinhados aos interesses de líderes partidários do que às diretrizes presidenciais. Segundo Feitosa, o presidente se tornou uma verdadeira “marionete” do Supremo Tribunal Federal (STF) e perdeu capacidade de comando.
Feitosa também comentou o desempenho do Partido dos Trabalhadores (PT) nas recentes eleições municipais, classificando como um “fiasco” para o partido e para Lula. Em sua visão, o resultado enfraquece politicamente o presidente e contribui para a sensação de isolamento no governo.
Em sua declaração, Feitosa fez uma previsão sobre as eleições presidenciais brasileiras de 2026, sugerindo que o eleitorado poderá optar por uma mudança de direção semelhante à observada nos Estados Unidos com a reeleição de Trump. “Em 2026 vocês já sabem o que vai acontecer. Na minha avaliação, vai se repetir o que aconteceu com os Estados Unidos”, afirmou o deputado, que acredita que o atual governo se encontra “esgotado” e próximo do fim de seu ciclo de influência, mesmo restando ainda dois anos de mandato.