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Queda do PIB neste ano será de 4,2%, no melhor cenário. Ou queda de 7,3%, no pior cenário, diz CNI

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) avalia que o grau de sucesso das medidas econômicas, para reduzir os impactos da crise provocada pelo coronavírus, e a extensão da quarentena serão determinantes para o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano.

O estudo Informe Conjuntural traça três cenários para 2020: um pessimista, um base e um otimista.

Em todos eles, a economia brasileira encolherá, refletindo a retração já observada em março, que se mostrou forte o suficiente para reverter o resultado positivo do primeiro bimestre.

Segundo a CNI, o cenário mais provável é o base, em que a soma de todos os bens e serviços produzidos no Brasil, o Produto Interno Bruto (PIB), cai 4,2%.

A previsão pré-coronavirus feita em dezembro de 2019 era de crescimento de 2,5% neste ano. Essa queda ocorrerá se as políticas de auxílio econômico forem suficientes para impedir a insolvência de um número grande de empresas e evitar, de forma significativa, a redução da renda das famílias durante o isolamento social, que – neste cenário – começaria a ser flexibilizado neste mês de maio.

“A expectativa é de que as medidas econômicas para enfrentar a crise vão, neste cenário, possibilitar uma recuperação mais rápida, impedir a falência de um grande número de empresas e o aumento significativo do desemprego, além de reduzir os impactos sobre problemas logísticos, falta de insumos e sobre o emprego e, assim, possibilitar uma recuperação mais rápida”, afirmou nesta segunda o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.

O PIB industrial vai recuar 3,9% neste ano em relação ao ano passado em um cenário base. Em um cenário pessimista, a queda será de 7%. No melhor das hipóteses, espera-se retração de 1,8%.
Fonte – Blog do Jamildo

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