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Marília Arraes critica Geraldo Julio e Paulo Câmara e alega ‘falta de diálogo’ para preparar o fim do lockdown

A deputada federal Marília Arraes (PT) criticou o Governo de Pernambuco e a Prefeitura do Recife em relação aos planos para a saída da quarentena rígida (conhecida como “lockdown”) na capital e em mais quatro cidades da Região Metropolitana: Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Camaragibe e São Lourenço da Mata.

Para a deputada federal Marília Arraes, o que vai determinar o futuro da volta à normalidade após o fim do período de isolamento rigoroso provocado pela pandemia do coronavírus é “o planejamento e a adoção de medidas eficazes por parte do Poder Público”.

“O problema é que não se vê Governo do Estado ou Prefeitura do Recife fazerem um debate sobre isto. Não nos preparamos para o lockdown e também não estamos pensando em como sair dele”, diz Marília.

A deputada afirma que cobrou medidas de isolamento social rígidas antes mesmo do Governo do Estado reconhecer que deveria adotá-las e disse que apoiou as medidas quando foram anunciadas pela gestão estadual.

“Mesmo com atraso, estamos vivendo o lockdown, mas o que surpreende é a falta de estratégia para lidar com o pós-lockdown em Pernambuco e no Recife. Não houve ações preventivas antes e não está existindo planejamento para o retorno às atividades que precisam voltar a funcionar para atender a população”, afirma Marília.

Marília Arraes também disse que, apesar do discurso de Geraldo Julio e Paulo Câmara pregarem união no combate ao coronavírus, não ter havido uma reunião com as bancadas de senadores e deputados de Pernambuco.

“Nem o Prefeito do Recife nem o governador solicitaram um encontro para dialogar. Falam de união, mas há um evidente isolamento político, de atitudes individualistas que não levam em conta a participação dos que também foram eleitos pelo voto popular”, afirma Marília.

A petista ainda acusou o Governo do Estado de ter decretado a quarentena rígida sem que prefeitos da Região Metropolitana do Recife tenham sido comunicados com antecedência.

“O lockdown foi decretado sem articulação com os municípios. Teve prefeito que disse ter recebido apenas uma ligação telefônica comunicando o que seria feito. Se querem tratar tudo isso a sério, e praticar a união, que tenham responsabilidade, que convoquem as pessoas. Mas falam em união na hora de tentar encobrir gastos exorbitantes sem licitação. Esse absurdo não vamos aceitar”, conclui.
Fonte – Blog do Jamildo

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