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Humberto sobre candidatura de Marília: ‘Não deu demonstração que seja uma candidatura viável’

Com os olhos nas eleições municipais em Recife, cabo eleitoral importante para o PT, o senador Humberto Costa vê como desagregadora a candidatura de Marília Arraes para a prefeitura do Recife. Segundo Humberto, Arraes estaria tentando implementar um projeto próprio e ganhar a disputa eleitoral de forma isolada do partido.

“Ela talvez imagine que vai fazer a campanha meramente com o nome que tem. Porque, na verdade, não há nenhum gesto praticado em relação ao partido que demonstre que ela quer fazer uma campanha do PT, com o PT. Pode ser que mude, mas até o presente momento, tem sido essa a postura. E eu acredito, que até agora, não deu demonstração que seja uma candidatura viável, no meu ponto de vista”, pontuou.

Em sua entrevista à Rádio Folha FM 96.7, na manhã desta sexta-feira (26), o senador petista também levantou o questionamento se o discurso de Marília Arraes será de oposição ao presidente Jair Bolsonaro na capital Pernambucana. O senador acredita que o discurso de campanha da sua colega de partido será ‘igual ao da direita’

“Vamos ter aí uma situação que, do ponto de vista do estado e da cidade, o PT vai fazer um discurso igual o da direita, e do ponto de vista nacional, se é que Marília vai fazer um discurso contra Bolsonaro, nós vamos estar fazendo um discurso igual ao do PSB. Aí eu não vejo muito espaço para que haja um crescimento da nossa campanha”, pontuou.

Humberto destacou que no próximo domingo (28), o PT em Recife estará se reunindo para discutir o posicionamento da sigla nas eleições 2020 e decidir se permanecerão com a candidatura própria, como definido pelo diretório nacional, ou a continuidade da participação do partido na Frente Popular.

Senado

Sobre a votação do Novo Marco Legal do Saneamento Básico, aprovado no Senado Federal na última quarta-feira (24), o senador Humberto Costa justifica seu voto contrário ao projeto argumentando que ‘a população vai continuar sem ter acesso ao saneamento básico por conta do desenho que esse projeto teve’.

“Primeiro lugar, ele praticamente extingue a possibilidade de as companhias estaduais, muitas delas bem gerenciadas, que tem feito investimentos importantes, poderem fazer essa prestação, ou pelo menos concluírem os contratos que tem neste momento. Segundo lugar, a forma como serão feitos os votos para essas licitações com toda certeza pode deixar inúmeros municípios regiões de determinados municípios sem terem acesso ao saneamento básico”, explicou.
Fonte – Blog Folha PE

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