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Competitividade de Patrícia se dá distante da política tradicional

Está cristalino que a oposição não abraçará a pré-candidatura da delegada Patrícia Domingos como candidata única do grupo, muito pelo contrário, o desejo de alguns atores é que ela não seja candidata de jeito nenhum porque avaliam que ela pode acabar sentando na janela, esvaziando o nome escolhido pela oposição tradicional.

Patrícia precisa entender que há uma parcela significativa do eleitorado que não quer a política tradicional e pretende dar um voto de confiança a quem nunca disputou nem exerceu mandatos. A delegada é a única postulante com esse horizonte para oferecer um projeto aos recifenses. Diferente dos outros nomes, Patrícia mesmo perdendo a eleição sai maior do que entrou.

A partir do momento em que Patrícia apoia um candidato tradicional ou aceita apoio dos políticos tradicionais, ela perde o discurso para se tornar viável na disputa pela prefeitura do Recife. Com bons números nas pesquisas, Patrícia pode repetir Bolsonaro em 2018 e ter um resultado satisfatório sendo candidata à sucessão de Geraldo Julio, ainda que tendo apenas o Podemos como sustentação, uma vez que o advento das redes sociais e do engajamento dos seus eleitores podem disseminar seu projeto pelos quatro cantos do Recife.
Fonte – Edmar Lyra

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