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A mudança geracional no Recife

Desde a redemocratização e as eleições diretas em 1985 até 2016 tivemos nove eleições para prefeito do Recife, a deste ano será a décima disputa pelo Palácio Capibaribe. Chama atenção a virada geracional que a disputa municipal terá este ano.

Considerando os nomes mais representativos na disputa do ponto de vista eleitoral temos João Campos (27 anos), Marília Arraes (36 anos), Patrícia Domingos (38 anos), Daniel Coelho (42 anos) e Mendonça Filho (54 anos), portanto a idade média dos pré-candidatos é de 39 anos, exceto Mendonça, os demais postulantes surgem na faixa ou abaixo dos 40 anos.

Considerando pleitos anteriores, os eleitos tinham idade superior à média dos principais postulantes de 2020, Jarbas Vasconcelos tinha 43 anos em 1985, Joaquim Francisco 40 anos em 1988, Roberto Magalhães tinha 63 em 1996, João Paulo 48 anos em 2000, João da Costa tinha 48 em 2008, e Geraldo Julio 41 anos em 2012. A média de idade dos prefeitos de 1985 a 2016 é de 47 anos quando iniciaram seus respectivos mandatos.

Em 2020, além de termos um prefeito que nunca ocupou o cargo em ocasiões anteriores, poderemos ter alguém no comando da prefeitura do Recife que protagonizará a política pernambucana pelos próximos vinte anos, que foi exatamente o que aconteceu com a maioria daqueles que foram eleitos em pleitos passados, devido ao fato de serem jovens políticos com carreira relativamente curta na política estadual.
Fonte – Edmar Lyra

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