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Matuto vê “armação” e diz que “empecilho” de Carreiro é sucessão

Prestes a retornar ao comando da Prefeitura de Paulista, na próxima segunda, após decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, Júnior Matuto, à coluna, assegura que não tinha arestas com o vice-prefeito, Jorge Carreiro, até então. Indagado se já não estavam rompidos quando ele foi afastado da gestão, no último dia 21 de julho, Matuto devolve: “Primeiro que na minha delegacia não tem ladrão, todo mundo é polícia. Segundo, que eu sou o tipo de gente que você pode não gostar de mim, mas não pode me obrigar a não gostar de você. Jorge só tinha um empecilho para não gostar de mim: porque não foi escolhido para ser meu candidato a prefeito”. Matuto emenda: “A principal moeda da política é o voto, coisa que ele (Carreiro) não tem”. E, então, questiona: “Como é que você não gosta de um prefeito, é eleito, reeleito e nunca se posicionou contrário?”. O escolhido de Matuto para disputar, este ano, com seu apoio é Francisco Padilha, que foi seu chefe de gabinete. Carreiro assumiu a prefeitura como interino. Nesse período, apontou indícios de irregularidades e promoveu exonerações. Júnior Matuto foi afastado por decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), a pedido da Polícia Civil (DRACCO), que desencadeou uma operação por supostos atos de corrupção na gestão municipal. Matuto pisa e repisa que foi motorista de caminhão de lixo. Uma das operações da qual foi alvo, batizada de Chorume, apura supostas fraudes em licitação para serviços de lixo em Paulista. Sobre a investigação, Matuto diz o seguinte: “O maior inimigo que eu tenho é o dono da empresa, porque, quando o TCE mandou diminuir a fatura, ele ligou um dane-se para cidade, que ficou lotada de lixo”. Daí, observa: “O lixo não lhe dá um voto, mas tira”. E segue: “Hoje, eu tenho ofício de Dirceu Rodolfo, atual presidente do Tribunal de Contas do Estado, dizendo que descontei mais do que a empresa merecia. Como Júnior Matuto é penalizado se não era operador de despesa?

O núcleo gestor fazia um ótimo trabalho e, inclusive, Jorge fazia parte dele. Como ele não é nem citado? Foi aí que entendi que era armação”.

Fonte – Folha PE

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