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A única definição que falta

A disputa pela prefeitura do Recife já tem um desenho próprio, com as pré-candidaturas colocadas. Além do atual prefeito João Campos (PSB), que tentará a reeleição, o secretário de Turismo Daniel Coelho (PSD) também teve sua pré-candidatura colocada, o ex-ministro Gilson Machado (PL) também estará no páreo pelo comando da capital pernambucana.

Ao que tudo indica, pela primeira vez desde 1985 que o PT não terá candidato próprio a prefeito do Recife. O partido deverá apoiar a reeleição de João Campos e está de olho na indicação do vice, porém João não dá sinais que tem interesse em ceder aos desejos do PT, devendo encaminhar a vaga para outro partido que apoia sua gestão.

A única indefinição que existe é sobre quem disputará a prefeitura pela federação composta por Rede Sustentabilidade e PSOL. O deputado federal Túlio Gadelha conquistou o apoio do PDT para a sua empreitada, e aposta nisso para convencer a federação a chancelar seu nome. A deputada estadual Dani Portela, por sua vez, aposta na maioria do PSOL na executiva da federação para ter seu nome oficializado.

Apesar de a postulação da federação não ter tantas chances de vitória eleitoral, a decisão sobre o nome escolhido poderá impactar no desenho da disputa, uma vez que Túlio Gadelha tem alinhamento com a governadora Raquel Lyra, e um eventual segundo turno entre João Campos e Daniel Coelho, as chances de Gadelha apoiar Daniel são elevadas, Dani Portela, por sua vez, teria muito mais afinidade política com a reeleição de João Campos num segundo turno, portanto esta definição deverá ter um papel importante na construção da disputa do Recife.
Fonte – Edmar Lyra

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