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Alberto Feitosa rejeita favoritismo do PSB e defende bolsonarismo em Pernambuco

Recém filiado ao Partido Liberal, o deputado estadual Alberto Feitosa acredita na reeleição do presidente Jair Bolsonaro e na ida de Anderson Ferreira (PL) ao segundo turno da disputa pelo governo de Pernambuco. Entrevistado no Manhã na Clube desta terça-feira (15), o bolsonarista expôs sua visão do cenário eleitoral nesta pré-campanha.

Apesar do número de prefeituras aliadas e das vitórias nos últimos anos, Feitosa não enxerga favoritismo na chapa da Frente Popular. Na visão do deputado, o pré-candidato do PSB, Danilo Cabral, é “pouco competitivo” e “não empolga” o eleitorado. A avaliação, segundo ele, foi feita após conversas com deputados da base do governo Paulo Câmara. 

“Quando ele não empolga a classe política, também é um retrato, ele não vai empolgar o cidadão. Mas, mesmo assim, ele vai crescer, que ele tem a máquina, e eu acredito que ele poderá ir ao segundo turno. E eu acredito que, com a polarização Lula-Bolsonaro e o crescimento de Bolsonaro, quem vai ao segundo turno será Danilo e Anderson Ferreira”, cravou.

O deputado também afirmou que o ex-presidente Lula, à frente nas pesquisas de intenção de voto e principal cabo eleitoral de Danilo Cabral, vem perdendo o favoritismo para a disputa nacional. “Isso é fruto que acabou a pandemia, isso é tudo porque acabou aquele discurso que era colocado pela esquerda que o Bolsonaro era genocida, aquele negócio todo, e as pessoas viram a pouca efetividade da vacina, as pessoas viram a economia sendo reestabelecida, equilibrada, mesmo com a questão da pandemia que afetou a todo o Brasil”, disse. 

Feitosa também argumenta que a estagnação de Lula nas pesquisas tem a ver com os escândalos de corrupção que aconteceram nos governos do petista e que os auxílios entregues pelo atual gestão do Planalto estão revertendo a popularidade de Bolsonaro.

Questionado sobre a vinda do presidente a Pernambuco para o lançamento das obras da Escola de Sargentos do Exército, que será construída na Região Metropolitana do Recife, o deputado afirmou que isso era uma prova que o presidente não tem problemas com a região Nordeste (onde possui alta rejeição). “Ele podia barrar, dizer: ‘não, a Escola de Sargento das Armas não vai pro Nordeste, não vai pra Pernambuco, porque é a terra de [Miguel] Arraes, do PT, de Lula…’ Não, ele deixou que o Exército trabalhasse, avaliasse.”

A expectativa é que Bolsonaro esteja presente na cerimônia e que, na mesma semana, também participe do ato de filiação do ministro e pré-candidato ao Senado Gilson Machado ao PL, que deve ocorrer no final deste mês.

Fonte – Diário de PE 

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