Notícias

Anderson e Gilson medem forças

O ingresso do presidente Bolsonaro no Partido Liberal já serviu para abrir um clarão nas disputas estaduais. Na Bahia, a tendência é que o ministro da Cidadania, o pernambucano-baiano João Roma Neto, troque o Republicanos pelo PL para disputar a sucessão de Rui Costa (PT), enfrentando ACM Neto (DEM), pelas mãos de quem fez seu debu na politica baiana elegendo-se deputado federal.

No Ceará, o Capitão Wagner está deixando o Pros para se filiar ao PL e disputar o Governo do Estado com apoio de Bolsonaro. Líder dos trabalhadores em segurança pública do Ceará, ganhou fama depois de liderar um motim da Polícia Militar do Ceará em 2011, no qual gerou insegurança na população e trouxe caos para Fortaleza com uma quarentena forçada. Na ocasião, trocou insultos com o então governador Cid Gomes e seu irmão Ciro Gomes.

Foi, também, o vereador mais votado de Fortaleza em 2012 e o deputado estadual mais votado do Ceará em 2014. Candidato a prefeito de Fortaleza em 2016, levou a disputa para o segundo turno, mas perdeu para Roberto Cláudio. Em 2020, foi candidato, mais uma vez a prefeito, mas perdeu para José Sarto (PDT), candidato de Roberto Cláudio.

Em Pernambuco, Bolsonaro cogita em armar uma chapa com Anderson Ferreira, prefeito de Jaboatão, candidato a governador, mas com o candidato a senador previamente escolhido por ele: o ministro do Turismo, Gilson Machado. Filiado ao PL, Machado dividirá o controle do partido com Anderson, que perde assim as condições de mandante partidário com mão de ferro na legenda liberal no Estado.

Anderson terá que se entender, igualmente, com a deputada Clarissa Tércio, atualmente no PSC, bolsonarista de carteirinha. Ela vinha negociando sua transferência para o Podemos, onde já milita o marido Júnior Tércio, candidato a deputado federal, mas com a pré-candidatura de Sérgio Moro ao Planalto pelo partido mudou seus planos. Quer estar no palanque brigando pela reeleição do presidente da República.

Sendo assim, o caminho mais natural seria abrigar-se no PL, mas sua família é atritada com o grupo de Anderson. Se chegar a se filiar será por obra de Bolsonaro, mediante articulação de Gilson Machado. Gilson, Clarissa, Coronel Meira e o deputado Alberto Feitosa estão na linha de frente no Estado pela reeleição de Bolsonaro e é com esse grupo que Anderson terá que se entender, se quiser de fato ser candidato a governador.
Fonte – Blog Do Magno

politicapernambucana #politica

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *