Antônio Moraes defende ampliação da concessão de uso do GNV em Pernambuco
O deputado Antônio Moraes promoveu uma reunião em seu gabinete na Assembleia Legislativa para discutir a ampliação dos postos de credenciamento do Detran-PE e Inmetro, a fim de conceder licenças para a utilização do gás natural veicular (GNV) em Pernambuco. Estiveram presentes no encontro os presidentes da Copergás, Felipe Valença; do Sindicombustíveis, Alfredo Ramos; do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem), Ary Moraes; e o diretor-geral do Detran-PE, Guilherme Mesquita. O objetivo é descentralizar o serviço de autorização de uso do GNV, expandindo-o para os Ciretrans de Olinda, Jaboatão dos Guararapes e outras cidades do interior, além do posto do Detran no Recife.
Moraes destacou a importância de estimular o uso do gás natural não só em veículos, mas também na indústria, citando o exemplo de Araripina, no Sertão, onde o gás natural já é utilizado no polo gesseiro, substituindo os fornos a lenha e ajudando a reduzir o desmatamento. Ele reforçou que a expansão da rede de distribuição por gasodutos está em andamento e beneficiará municípios da Mata Norte, do Agreste e da região de Suape, na Mata Sul.
Além da ampliação dos postos de credenciamento, o deputado comprometeu-se a encaminhar à governadora Raquel Lyra a proposta de estender o prazo de renovação da licença para uso de GNV de um para dois anos, visando reduzir a burocracia para proprietários de Uber, táxis e carros particulares. Moraes ressaltou que o uso do gás natural gera uma economia significativa em relação à gasolina e ao diesel, e que o estado já possui cerca de 120 postos de abastecimento de GNV.
Por fim, Antônio Moraes destacou o impacto positivo das modificações no IPVA promovidas pelo Governo do Estado, que resultaram em uma redução de 40% no imposto para veículos movidos a GNV e estimularam a abertura de novos postos. “Hoje já temos cerca de 120 postos abastecendo gás em Pernambuco. Só no Recife, há 123 bairros atendidos, e a tendência é de que a venda continue a crescer no Estado, com preços altamente competitivos”, finalizou.
