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Ao lado de Patrícia Domingos, Daniel Coelho alfineta Marília, mas evita críticas a Mendonça por antiga aliança com o PSB

Um dia após anunciar retirar a sua pré-candidatura e anunciar apoio a Patrícia Domingos (Podemos) nas eleições para a Prefeitura do Recife, o deputado federal Daniel Coelho (Cidadania) disse, nesta terça-feira (15), que tomou essa decisão para, entre outras razões, evitar um segundo turno “de fachada” entre PSB e PT.

A declaração foi dada em entrevista coletiva à imprensa realizada de forma remota. Daniel Coelho negou ter ressentimento com outros pré-candidatos do campo da direita no Recife, diante da divisão do grupo em múltiplas candidaturas.

“Não tem ressentimento. Cada partido tem o seu caminho. Apoiei Mendonça pela primeira vez em 2006, apoiei Armando por duas oportunidades. Mas acho que tem outro majoritário na oposição, e Patrícia é a candidata mais competitiva e é a que vai ao segundo turno representando esse conjunto”, disse Daniel.

“Temos que evitar um segundo turno de fachada entre PT e PSB”, disse o deputado federal, que frisou que Marília Arraes e João Campos eram “aliados até pouco tempo”. O rompimento de Marília com o PSB aconteceu em 2014.

Daniel Coelho ainda citou o fato do PT, apesar de ter lançado Marília Arraes na disputa do Recife, ocupar cargos nas gestões do PSB na Prefeitura do Recife e no Governo de Pernambuco.

Os petistas ocupam a Secretaria de Saneamento do Recife, com Oscar Barreto, e a Secretaria de Agricultura de Pernambuco, com Dilson Peixoto, ambos aliados do senador Humberto Costa, que defendeu aliança com o PSB nas eleições do Recife. No entanto, Marília foi lançada como candidata por determinação do diretório nacional do PT.

Daniel Coelho foi questionado na entrevista se criticaria Mendonça Filho, que foi aliado do PSB em Pernambuco entre 2014 e 2016, pelo mesmo critério das críticas a Marília, pela aliança até “há pouco tempo” com os socialistas. O rompimento do DEM com o PSB se deu em 2016, após os democratas lançarem Priscila Krause na eleição do Recife, na ocasião contra Geraldo Julio, que tentava a reeleição.

Na resposta, o deputado tergiversou e disse que “o eleitor fará o julgamento” sobre isso. “Não vejo sentido em fazermos campanha questionando os candidatos do campo da oposição. O eleitor vai fazer o julgamento. PT e PSB são os nossos adversários, e o eleitor vai julgar qual a candidatura faz o projeto de mudança e representa a inovação e o futuro”, disse.

Fonte – Blog do Jamildo

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