Embora ainda não tenha completado sequer um semestre da nova gestão à frente do Palácio do Campo das Princesas, a governadora Raquel Lyra (PSDB) tem deixado claro que a articulação com o governo federal para realizar obras e ações em Pernambuco, retomando seu espaço de liderança regional, é uma agenda prioritária do governo.

Em pouco mais de quatro meses, Raquel já fez sete viagens a Brasília, sempre com extensas agendas na Esplanada dos Ministérios. Nessa semana (terça e quarta-feira), visitou em menos de quarenta e oito horas o Palácio do Planalto (Casa Civil), os ministérios da Saúde, da Defesa, das Cidades, da Integração e Desenvolvimento Regional, do Planejamento, o Comando do Exército, a Caixa Econômica e a Câmara de Deputados.

Raquel sabe que diante do comprometimento do caixa estadual com o pagamento de salários aos ativos e inativos e ao engessamento do orçamento, somado à queda da arrecadação de ICMS e dos restos a pagar herdados – muitas obras iniciadas e sem recursos garantidos para sua conclusão -, a máquina governamental necessita do aporte do governo federal, onde embora os recursos também sejam finitos, o horizonte é outro.

Um exemplo de fruto já conquistado foi o repasse no início de abril de R$ 50 milhões, via Ministério da Integração, para a retomada das obras da Adutora do Agreste, principal obra hídrica e um dos focos principais do programa de governo da gestora eleita. O valor é maior que todo o repasse do governo federal para a obra em 2021 e 2022, somados. Além dos recursos, o apoio operacional e administrativo da gestão federal também pode ser decisivo.
Fonte – Edmar Lyra

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