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Bolsonaro contraria pesquisas científicas e diz que isolamento social foi inútil contra o coronavírus

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), voltou a minimizar os impactos da pandemia do novo coronavírus, que já matou 5.901 pessoas no Brasil. Contrariando pesquisas científicas e especialistas, Bolsonaro disse, nesta quinta-feira (30), que o isolamento social não teve impacto no achatamento da curva de infecção da covid-19.

“Até porque, repetindo: 70% da população vai ser infectada. E, pelo que parece, pelo que estamos vendo agora, todo empenho pra achatar a curva praticamente foi inútil. Agora, a consequência disso? O efeito colateral disso? O desemprego”, disse o líder brasileiro.

Mesmo aparentemente seguro do que disse, Bolsonaro não apresentou fundamentos em forma de dados que mostrem a veracidade da sua afirmação sobre a ineficácia do isolamento social. Em outros episódios, ele defendeu o fim da quarentena recomendada pelo Ministério da Saúde. A covid-19 já deixou, pelo menos, 5.901 mortos, somente no Brasil.

Desconsiderando os impactos do vírus, o presidente vem descumprindo as recomendações da Saúde sobre o distanciamento social e tem mantido passeio por locais de comércio e promovido aglomerações.

Até esta quinta-feira (30), o País totalizou 85.380 casos confirmados do novo coronavírus, ultrapassando a China, se tornando o 10º no raking. O país asiático contabilizou, até o momento, 83.944 casos confirmados, de acordo com a Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, que monitora a pandemia.

“O povo quer voltar a trabalhar. Todo mundo sabe que quanto mais jovem, menos problema de ter consequência danosa infectado pelo vírus, né? A pessoa abaixo dos 40 anos de idade, dos infectados com alguma outra comorbidade, em torno de 0,2% apenas que o fim é trágico”, disse.
Fonte – JC

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