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Bolsonaro sobre crime em Foz do Iguaçu: ‘Ninguém fala do Adélio’

O presidente Jair Bolsonaro (PL) reclamou com apoiadores, na manhã desta segunda-feira (11), de ser associado ao assassinato de Marcelo Arruda, tesoureiro do PT, em Foz do Iguaçu (PR).

Arruda foi morto a tiros no sábado (9) durante a própria festa de aniversário, de 50 anos, que tinha como tema o ex-presidente Lula e o Partido dos Trabalhadores (PT). O apoiador de Jair Bolsonaro (PL), Jorge José da Rocha Guaranho, invadiu o local com uma arma e o assassinou. Os dois trocaram tiros, mas somente o petista morreu.

Bolsonaro definiu o crime como uma “briga” entre “duas pessoas”, sem citar o assassinato de Arruda, e relembrou a facada que sofreu do ativista Adélio Bispo durante as eleições presidencias de 2018, em Juiz de Fora (MG)

“Vocês viram o que aconteceu ontem, né? Uma briga de duas pessoas lá em Foz do Iguaçu. ‘Bolsonarista não sei lá o que’. Agora, ninguém fala que o Adélio (Bispo) é filiado ao PSOL, né?”, disse em encontro com apoiadores na frente do Palácio da Alvorada.

Adélio Bispo está preso desde 6 de setembro de 2018 quando cometeu o atentado contra a vida de Bolsonaro, então candidato às eleições presidenciais. Adélio foi absolvido impropriamente, caso aplicado aos réus que são considerados inimputáveis, em 14 de junho de 2019. Nesse caso, o réu não é sentenciado a uma pena, mas deve cumprir medida de segurança. No caso de Adélio, a prisão preventiva foi convertida em internação.

Em declaração no Twitter, na noite de domingo (11), Bolsonaro repudiou violência contra oposição após execução do petista. “Dispensamos qualquer tipo de apoio de quem pratica violência contra opositores. A esse tipo de gente, peço que por coerência mude de lado e apoie a esquerda, que acumula um histórico inegável de episódios violentos”, escreveu.

Fonte – Diário de PE 

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