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Clarissa Tércio questiona Paulo Câmara sobre retorno das aulas no Estado, na Alepe

Em debate promovido, nesta terça-feira pela manhã, sobre o retorno às aulas presenciais, na reunião da Comissão de Educação e Cultura da Alepe, a deputada Clarissa Tércio informou que ingressará com um pedido de informação junto ao Governo do Estado sobre os critérios utilizados para manter a suspensão das aulas presenciais.

Segundo a parlamentar, dos sete hospitais de campanha para atendimento de pacientes com coronavírus, seis foram desativados e também, de acordo com matérias veiculadas na imprensa local, Recife hoje zerou óbitos por Covid-19, pela segunda vez, desde o mês de abril.

Durante a reunião virtual, proposta por Clarissa Tércio, foram ouvidos a representante da Escola Academia Cristã de Boa Viagem, Cristiane Assis, Rodrigo Canuto, representando mais de 3 mil pais de alunos, que assinaram abaixo-assinado defendendo o retorno das aulas presenciais, além do professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), André Luíz Gonçalves Pereira, representando o Comitê da Educação no Campo.

Cristiane Assis abriu o debate destacando que as escolas particulares estão prontas para receber os alunos com a segurança necessária. Ela disse inclusive que órgãos como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Unicef defendem o retorno das aulas presenciais, com a adoção de medidas de prevenção.

“Não é justo dizer que o ano letivo está cancelado. Considero um desrespeito com os alunos que se esforçaram para se adaptar a essa nova realidade e com os professores que se reinventaram para repassar conteúdo. Também não acho junto com os pais de alunos, matriculados em colégios particulares que pagam duas vezes para seus filhos estudarem. Pagam a escola particular e a pública, com seus impostos, uma vez que a educação é um direito garantido por lei”, disse Cristiane.

Rodrigo Canuto relatou pontos de uma Live, promovida pelo Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), transmitida pela internet no dia 27 de agosto com Eduardo Jorge, médico pediatra do IMIP, conselheiro do CREMEPE, vice-presidente da Sociedade de Pediatria de Pernambuco e membro do Comitê de Imunização da Sociedade Brasileira de Pediatria.
Canuto iniciou suas colocações, citando a afirmação de Eduardo Jorge, de que crianças e idosos são mais propensas a desenvolver quadros graves quando se trata de INFLUENZA-GRIPE, quando comparado à COVID 19, situação que as crianças representam menos de 2% das infecções confirmadas na China, Espanha, Coreia, Itália e EUA.

Segundo Rodrigo, o médico informou na aula que, em relação aos casos considerados graves de COVID-I9, representam 3,3 vezes menos óbitos em relação à gripe (influenza) e nem diante dessa realidade, nunca se fechou escola por conta de gripe.

“Nossas crianças estão ficando estressadas, irritadas, ansiosas, com depressão, por estarem afastadas do convívio escolar. Represento mais de três mil pais de alunos que defendem seus filhos de volta às salas de aulas”, defendeu Rodrigo.

Clarissa Tércio disse que estaria comprovado por meio de dados que a gripe mata mais que a Covid-19 e nem diante dessa constatação as escolas fecharam.

“Defendo a reabertura das escolas, no formato híbrido, onde os pais possam optar em enviarem seus filhos para a escola ou acompanharem às aulas, de forma remota, em suas casas”, afirmou.

Fonte – Blog do Jamildo

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