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Comissão de Saúde da Alepe aprova vacinação obrigatória de funcionários Públicos de Pernambuco; plenário define em votação

A Comissão de Saúde deu aval ao Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 2661/2021, que visa exigir a vacinação contra a Covid-19 de todos os trabalhadores vinculados direta ou indiretamente ao Poder Público Estadual.

Aprovado em votação remota nesta quarta (29), o texto aplica-se a servidores e militares estaduais, contratados temporários, empregados públicos, bem como a prestadores de serviços que atendam aos diferentes órgãos e Poderes.

Líder do Governo e relator da proposta, o deputado Isaltino Nascimento (PSB) lembrou o amplo debate realizado sobre o tema na Comissão de Justiça. “A matéria complementa todo o trabalho que tem sido feito pelo Governo do Estado ao longo da pandemia. O objetivo sempre foi salvar vidas”, opinou Roberta Arraes (PP), que preside o grupo parlamentar.

Os deputados João Paulo (PCdoB) e Laura Gomes (PSB) também se posicionaram favoravelmente à proposição. “Não podemos brincar com a saúde e expor vidas alheias ao vírus. Por mim, essa determinação poderia vir por decreto do Estado”, disse o comunista. “Aqueles que são contrários ao projeto por defenderem a liberdade de fazer o que quiserem com os próprios corpos, não agem assim com relação a outras pautas”, provocou Gomes.

Se a matéria receber o aval do Plenário, empresas que prestam serviço ao Estado terão 30 dias para declarar oficialmente que todas as pessoas vinculadas a contratos com a Administração Pública estão imunizadas. No caso dos servidores e empregados públicos, quem não comprovar que está seguindo o calendário de vacinação será impedido de ingressar no local de trabalho e levará falta até regularizar a situação, mesmo que esteja em atuação remota. Se passar mais de 30 dias nessa condição, o funcionário ficará sujeito a processo administrativo por abandono de serviço.

Já a deputada Clarissa Tercio (PSC) registrou voto contrário. “Muitas pessoas ainda não têm segurança com relação à vacina e deve ser garantida a elas a liberdade de decidir sobre seus corpos. Esse é um objeto arbitrário”, avaliou, criticando ainda o regime de urgência na tramitação. “Seria necessário mais tempo para discutir o assunto com os servidores”, acrescentou.
Fonte – Portal de Prefeitura

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