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Corda esticada entre PSB e PP

Desde o ingresso do PP na Frente Popular, ainda no ano de 2006 em apoio à pré-candidatura de Eduardo Campos, e ao longo dos últimos 16 anos, nunca o clima entre a sigla e o PSB esteve em um nível de tanta tensão como agora. A relação, que já não andava lá essas coisas entre os dois partidos, azedou de vez na última semana. Primeiro, após uma entrevista concedida por Eduardo da Fonte, presidente estadual do Progressistas, que não só despejou as suas insatisfações em relação ao convívio do seu partido na gestão João Campos, como também criticou a forma como o prefeito está conduzindo a cidade do Recife, disparou contra o PSB e afirmou que o seu partido conversará com todos os candidatos a governador, deixando claro desta forma que não estaria fechado com a candidatura de Danilo Cabral (PSB).

Já o segundo momento foi protagonizado pelo deputado federal Milton Coelho (PSB), que em nota acusou Da Fonte de fazer jogo dúbio e de ser responsável de causar desgaste na Frente Popular. Milton inclusive sugeriu que o PP entregasse os cargos que ocupa no Governo e Prefeitura do Recife. Em resposta o Progressistas bateu pesado no deputado socialistas imputando a ele uma “postura cínica e precária”, chamando-o de “arrogante e prepotente” e ainda reduzindo as suas agressões a um comportamento de desequilíbrio e de medo.

O episódio envolvendo Milton e Eduardo da Fonte deu proporções ainda maiores à crise entre o PSB e o PP. No meio politico não resta dúvida de que o posicionamento de Milton não foi uma manifestação pessoal, mais um verdadeiro recado. O que basta saber é se do PSB do Palácio do Campo das Princesas ou o do Palácio do Capibaribe, ou até mesmo de ambos. De onde quer que seja a origem, foi uma carta endereçada ao PP cujo conteúdo está mais que explícito: A porta da rua é serventia da casa.

Fonte – Blog Ponto de Vista 

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