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Cremepe move ação contra governo de Pernambuco por falta de remédios e insumos no Hospital Barão de Lucena

O Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) moveu uma ação civil pública contra o governo estadual por conta da falta de medicamentos e insumos básicos no Hospital Barão de Lucena, no bairro da Iputinga, na Zona Oeste do Recife. A unidade é a principal emergência pediátrica do estado e tem registrado aumento no número de casos de doenças respiratórias, com superlotação das UTIs infantis.
O processo foi ajuizado na quinta-feira (9), no âmbito da Justiça Federal. De acordo com o Cremepe, desde janeiro deste ano a realização de cirurgias eletivas no local está suspensa por causa do desabastecimento (veja vídeo abaixo). Procurada, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) disse que não foi notificada.
O Cremepe informou que, além de medidas para reestabelecer o suprimento dos materiais hospitalares, solicitou na petição uma decisão liminar obrigando a unidade a ofertar leitos de emergência e terapia intensiva para crianças com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
Em entrevista ao g1, o presidente do Cremepe, Mário Jorge Lôbo, disse que a situação vem se agravando há mais de um ano. Em novembro de 2023, uma vistoria do Conselho Regional de Enfermagem (Coren) também constatou as mesmas irregularidades. Entre os itens sem fornecimento, segundo as denúncias, estão remédios para mulheres grávidas.
De acordo com Lôbo, após uma fiscalização realizada em dezembro de 2023, o órgão deu um prazo de 30 dias para que a direção do hospital resolvesse o problema. Como a situação de desabastecimento permaneceu, segundo o médico, a entidade determinou a interdição dos serviços eletivos na unidade.
“Se tenho menos serviços a serem prestados e dou prioridade, em tese, não deveriam faltar medicamentos para pacientes que não podem parar [o tratamento]. Isso foi monitorado e, durante quatro meses, a situação melhorou, mas continuaram faltando medicamentos”, contou Lôbo.
Fonte – G1

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