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Desemprego cai em Pernambuco, mas estado tem segunda maior taxa do país no 2º trimestre de 2022, diz IBGE

Pernambuco teve, no segundo trimestre de 2022, a segunda pior taxa de desemprego do Brasil, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Trimestral. Entre abril e junho deste ano, 13,6% da população estava desempregada. Somente a Bahia, com 15,5%, tem um percentual maior que o de Pernambuco.

Apesar de ser um dos maiores índices do Brasil, houve redução na taxa de desocupação em Pernambuco. No primeiro trimestre do ano, entre janeiro e março, eram 17% desempregados. Foram 146 mil desempregados a menos entre os dois trimestres.

A Pnad é feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o instituto, em números absolutos, 578 mil pernambucanos estavam desempregados entre abril e junho. Esse percentual diz respeito às pessoas que estavam procurando emprego, mas não encontravam. No Brasil, o desemprego foi de 9,3% no mesmo período.

Ainda de acordo com a Pnad Contínua Trimestral, esta foi a menor taxa de desemprego desde o início da pandemia, tanto para Pernambuco quanto para o Brasil. No estado, o número de pessoas empregadas subiu de 3,531 milhões para 3,686 milhões entre os dois trimestres pesquisados.

O IBGE informou que houve aumento de 4,2% entre a população empregada e de 7% entre os que trabalham por conta própria, no trimestre passado. Dos pernambucanos trabalhando, 32,2% deles trabalha por conta própria, de maneira formalizada ou não.

A taxa de informalidade em Pernambuco aumentou 0,1% no 2º trimestre, o que, na prática, deixa o estado em situação de estabilidade. São 52,9% dos trabalhadores ocupados que trabalham informalmente, o que equivale a 1,949 milhão. No Brasil, a taxa de informalidade é de 40% da população ocupada.

O rendimento médio real habitual de todos os trabalhos dos pernambucanos foi de R$ 1.740, valor estável em relação ao trimestre anterior. Em comparação com o segundo semestre de 2021, houve uma perda de 12,8%, agravada pela inflação.

Fonte – G1

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