Detento é morto após ser baleado na testa por outro preso no Complexo do Curado durante comemoração do resultado do 2º turno das eleições
Um detento de 26 anos foi morto ao ser atingido por um tiro dentro do Complexo Prisional do Curado, na Zona Oeste do Recife, no domingo (30), segundo a Polícia Civil. Um integrante da corporação contou ao g1 que o tiro foi disparado acidentalmente durante a comemoração do resultado do segundo turno das eleições, por outro detento.
O homicídio ocorreu por volta das 21h, no Pavilhão C do Presídio Marcelo Francisco de Araújo (Pamfa), que faz parte do Complexo do Curado. A vítima, identificada como Nivaldo da Silva Oliveira, foi atingida na testa por um tiro de pistola calibre .40.
Segundo a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), quem atirou foi Amaurício Rodrigues da Conceição, de 29 anos, que cumpre pena por porte ilegal de arma, homicídio e tráfico de drogas. Ele estaria atirando para cima, quando uma das balas atingiu a cabeça de Nivaldo, de acordo com o integrante da Polícia Civil entrevistado pelo g1.
No domingo (30), Lula (PT) foi eleito presidente da República pela terceira vez e Raquel Lyra (PSDB) foi eleita a primeira governadora de Pernambuco. Não foi informado qual das vitórias nas urnas motivou a comemoração dos detentos.
De acordo com a Polícia Civil, Amaurício Rodrigues da Conceição entregou às autoridades a arma de fogo, munições e carregadores. Segundo a Seres, Nivaldo da Silva Oliveira foi levado para o Hospital Otávio de Freitas, no Sancho, também na Zona Oeste do Recife, mas não resistiu aos ferimentos.
O caso foi registrado pela Força-Tarefa de Homicídios na Capital. O preso que disparou o tiro foi levado à sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no bairro do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife, e encaminhado a uma audiência de custódia. Depois, deve retornar à carceragem.
A Seres informou que uma sindicância foi aberta “para apurar as circunstâncias em que o fato ocorreu e destaca que foram intensificadas as apreensões de materiais ilícitos nas portas de entrada das unidades prisionais”.
Fonte – G1
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