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Em Brasília, Paulo, Siqueira e João debatem alianças e reação

O governador Paulo Câmara embarcou, ontem, para Brasília onde teve agenda reservada com o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira. O deputado federal e pré-candidato à Prefeitura do Recife, João Campos, também participou da conversa. Paulo é vice-presidente nacional da legenda. João é vice-presidente de Relações Federativas. O encontro foi o primeiro reunindo a ala pernambucana da sigla, que integra a direção nacional, depois que o PT bateu o martelo na decisão de não apoiar o projeto majoritário do PSB no Recife. A Capital pernambucana é a peça mais importante, hoje, no xadrez eleitoral do PSB, comandado nacionalmente por lideranças de Pernambuco desde 1990. Em outras palavras, a atitude do PT de bancar a candidatura de Marília Arraes não deve ficar sem resposta, ainda que a reação mais dura envolva outras Capitais. Como a coluna registrara, os termos da conversa recente que se deu entre as cúpulas do PT e do PSB, no último dia três, foram duros. Siqueira havia deixado claro à presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann que, sem aliança no Recife, o PSB não apoiaria os petistas em outras capitais. E o PSB não pretende fazer, do recado dado pelo dirigente, uma fala da boca para fora. Leia-se: as chances, agora, se elevam de o PT não ter o apoio dos socialistas em cidades com mais de 200 mil habitantes. Mesmo onde alianças já foram formadas, isso tende a ser desfeito. Um detalhe conta nessa programação: em cidades onde há 2º turno, é a Executiva nacional do PSB que homologa coligações e nenhuma delas foi homologada ainda. Nem devem ser. A última palavra é da Nacional. E Carlos Siqueira tinha dado a dele a Gleisi, de que a decisão do PT no Recife poderia inviabilizar coligações em outras cidades. A regra pode valer para a relação com outras legendas, como o PDT, que também nutre candidatura no Recife e segue na base, com cargos. O mapa eleitoral do PSB no País todo foi levado em consideração.
Fonte – Folha PE

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