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Em busca de unidade, Raquel e Miguel ainda estão longe do consenso

Os encontros entre os pré-candidatos ao Governo Raquel Lyra (PSDB) e Miguel Coelho (União Brasil) estão sendo praticamente semanais em busca de um consenso nas eleições estaduais. Pelas contas dos aliados, a ideia é tentar definir o futuro dos seus projetos políticos nos próximos 20 a 30 dias para chegar com uma estratégia sólida nas convenções, entre julho e agosto. Dos dois lados, a avaliação unânime é de que a união dos dois projetos é crucial para chegar ao segundo turno de uma disputa marcada por múltiplas candidaturas. Ainda assim, apesar de convergirem sobre a importância da aliança, as pré-campanhas ainda não conseguiram falar a mesma língua. Hoje, os dois líderes políticos se reúnem no Recife, à tarde, mas as propostas feitas pelos grupos dos pré-candidatos encaram fortes resistências de ambos os lados. Aliados de Raquel ofereceram a vice ao gestor sertanejo ou a possibilidade de compor a chapa tucana com o deputado federal Fernando Filho (União Brasil) no Senado ou com o ex-ministro Mendonça Filho (União Brasil). Nos bastidores, Miguel tem descartado de forma contundente a possibilidade de ser vice em qualquer chapa, além disso, o grupo dos Coelhos avalia que a proposta de disputar o Senado já foi descartada no passado, quando recebeu sondagens para reeleger o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB). Já o grupo de Miguel acredita na competitividade de uma chapa formada por ele, Raquel no Senado e a deputada estadual Priscila Krause (Cidadania) na vice. A proposta, contudo, é praticamente descartada tanto pela ex-prefeita, quanto pela parlamentar. Sem consenso entre os líderes, a ameaça de repetir os erros do passado volta a rondar o ninho oposicionista. Basta lembrar que, na última eleição para Prefeitura do Recife, em que o ex-ministro Mendonça Filho perdeu para a deputada Marília Arraes (SD) a chance de ir para o segundo turno contra João Campos (PSB) por apenas menos de 23 mil votos. A presença das mesmas lideranças na composição da disputa estadual não deixa de dar a sensação de deja vu nos antagonistas, forçando a necessidade de rever estratégias.  

Fonte – Folha PE

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