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Estoques de oxigênio devem ser informados todos os dias por hospitais públicos e privados, diz Cremepe

O Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) informou, neste sábado (16), que notificou os diretores técnicos e diretores clínicos de unidades de saúde públicas e privadas, para que informem diariamente o estoque de oxigênio medicinal. Os estabelecimentos também deverão informar a disponibilidade de equipamentos de proteção individual e insumos.
Em nota divulgada pela diretoria, o órgão também disse que as medidas adotadas pelo governo do estado para prevenção da Covid-19 “vêm se comprovando ineficazes para diminuição da taxa de infecção e mortalidade” pela doença.

A nota foi divulgada devido ao colapso do sistema de saúde em Manaus (AM), que teve recorde de internações e falta de oxigênio nas unidades de saúde.
O Hospital das Clínicas do Recife, gerido pela Universidade Federal de Pernambuco, disponibilizou dez leitos para amazonenses com Covid-19 e as Forças Armadas enviaram um avião da capital pernambucana para montar um hospital de campanha.
Na nota divulgada pelo Cremepe, o órgão afirma que a divulgação dos estoques de oxigênio e insumos deve ocorrer devido à “urgente manutenção de estoques condizentes com o aumento esperado de pacientes graves para os próximos meses”.
A decisão se baseia em resoluções do conselho que falam sobre a necessidade de atualização do sistema de notificações de Covid-19.
O Cremepe também afirma que devem prevalecer os princípios que norteiam o tratamento do paciente com Covid-19, como “valorização da relação médico-paciente, apoio irrestrito às condutas propostas pelas sociedades nacionais de especialidades médicas e comunidade científica internacional, apoio incondicional à conduta dos nossos médicos pela postura e autonomia ética demonstradas em defesa dos seus pacientes, tendo por foco uma medicina baseada em critérios puramente técnico-científicos”.

A nota também afirma que a vacinação, que ainda não começou no Brasil devido à falta de aprovação de imunizantes pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), “deve ser fortemente estimulada no país, sendo um ato de proteção individual, mas, sobretudo, um ato cívico que beneficiará toda a população, devendo ser realizada pelo estado de forma compulsória”, conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal.

Fonte – G1

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