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FBC sepulta projeto de Miguel

O jornal O Poder estampou em sua manchete da última terça-feira a expressão “Vira casaca”, em alusão ao líder do Governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB), por ter amaciado o tom com o Governo Paulo Câmara, sem nenhum tipo de reação do senador, sem tampouco uma linha de contestação da sua parte. FBC, como assim é tratado, já foi o principal adversário beirando ao estilo figadal da era socialista de mentirinha instalada em Pernambuco, mas de uns tempos para cá mergulhou num poço sem fronteiras.

A manchete fora provocada pela entrevista dado pelo líder ao programa Frente a Frente, ancorado por este blogueiro na Rede Nordeste de Rádio, formada por 35 emissoras, tendo como cabeça de rede a Rádio Hits 103,1 FM, no Grande Recife. Nela, provocado sobre os escândalos investigados pela Polícia Federal na Prefeitura do Recife, com desdobramentos em algumas áreas do Estado, o senador não emitiu nenhum conceito, sob a alegação de que o momento de pandemia é de entendimento e não de brigas.

O que Fernando escondeu, entretanto, até as paredes do Palácio das Princesas já ouviram ecoar das suas reuniões em Palácio com o governador e fora dele com Geraldo: o senador foi chamado para uma reconciliação com o poder estadual. A ele ofereceram a vaga de senador na chapa do candidato a governador do PSB em 2022, que tem tudo para ser o prefeito recifense se conseguir sair ileso dos escândalos federais e eleger o sucessor o afilhado João Campos.

Se isso vingar, na prática Fernando Bezerra atropela o projeto político do filho, o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (MDB), visto com potencial eleitoral para uma disputa majoritária em Pernambuco. Bem avaliado, tendo transformado a cidade num verdadeiro canteiro de obras, com rios de dinheiro jorrando dos cofres federais graças ao prestígio do pai, Miguel, eleito este ano, já seria posto no jogo para disputar o Governo do Estado em 2022, representando o novo, ocupando o vácuo do deserto de lideranças estaduais.

Mas isso no campo de oposição, porque o PSB é como mandacaru: não dá sombra nem encosto, com exceção para os alinhados ao projeto da viúva Renata Campos. A volta do filho pródigo Fernando Bezerra ao ninho socialista é uma ducha fria em qualquer projeto que venha fazer Miguel governador do Estado. Reelegendo FBC, o PSB dirá que a fatura já está paga ao clã Coelho.
Fonte – Blog do Magno

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