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Graça Braz e Rildo Braz são processados por usarem “laranjas” para fraudar empréstimo milionário em Catende

O ex-prefeito de Catende na Mata Sul de Pernambuco, Rildo Braz e a sua esposa e pré-candidata a prefeita Graça Braz naquele município são processados (processo 000839.-50.2009.8.17.0490) por fraudes contratuais em instituições financeira ao usarem familiares e “laranjas” para adquiri rum empréstimo consignado milionário no ano de 2008, quando Rildo era prefeito da cidade. O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), acatou o processo judicial da vara única da comarca de Catende contra o ex-prefeito, sua esposa Graça Braz e mais 20 pessoas que eram subordinados e membros da família de ambos.

Em maio deste ano, a vara única da comarca de Catende remeteu os autos do processo à Delegacia da cidade e ao Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Draco). O juiz Fernando Jefferson Cardoso Rapete já determinou a quebra de sigilo bancário e o compartilhamento de dados de Rildo. No teor da decisão nas folhas 1.444 e 1.445, o magistrado oficia às delegacias de Catende e Draco e o Ministério Público de Pernambuco informando sobre o despacho.

O processo que corre em segredo de justiça e segundo as investigações, contratos foram fraudados e um acordo financeiro foi feito com o Banco Matone, com sede em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul para contrair o empréstimo milionário, onde o ex-prefeito nomeou “laranjas” e membros da família para criar cargos na Prefeitura em setores que sequer existiam. O rombo nos cofres públicos pode chegar a mais de R$ 1,6 milhão.

Para fechar o acordo com aquela instituição financeira, o então prefeito determinou como avalista a própria Prefeitura que deveria usar o valor para pagar a folha salarial, e posteriormente descontar o valor nos contra-cheques dos servidores públicos e devolver parte do montante ao Banco Matone. O acordo com o banco gaúcho não foi cumprido

Além de Rildo e Graça Braz, cinco membros da família são citados no processo, são eles: Rilto Anterley Braz da Silva (filho do casal); Andreia Maria Braz Alves; Alberes Braz da Silva; Franklin Braz Cavalcanti e Vagner Braz Cavalcanti.

O grupo que conta com mais de 20 membros pode ser condenado pelos crimes de responsabilidade, prevaricação, estelionato, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e associação criminosa. A pena pode chegar a 20 anos de prisão.
Fonte – Edmar Lyra


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