Presidente nacional do Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE) do PT, o senador Humberto Costa defende que o debate sobre a estratégia de alianças do seu partido “exige uma certa liturgia”. O petista revela que, apesar de ser um dos responsáveis pela estratégia eleitoral da sigla, ainda não sentou ou foi procurado até o momento para tratar da corrida às urnas pela direção da sua legenda ou pelo prefeito do Recife, João Campos (PSB). “As conversas com o PT tem ocorrido de forma paralela”, alertou, em entrevista à Rádio Folha FM 96,7, na última sexta-feira. Por se tratar de tratativas ainda embrionárias, Humberto pondera que ainda é cedo para fechar uma posição no pleito do ano que vem. No entanto, ele adianta que a maioria da legenda deseja manter o apoio a João Campos e que as chances de fechar com o projeto socialista são “mais de 90%”. “Se você me perguntar qual a possibilidade de a gente estar numa aliança com João Campos, eu diria que é muito grande”, afirmou. Contudo, o petista ressalta que a agremiação “querer ser reconhecida no seu tamanho, na sua força e contribuição é uma coisa natural”. “Na minha opinião, não há hipótese de haver uma aliança política no Recife sem que o PT, por exemplo, participe da chapa majoritária. Isso é o mínimo que esperamos. Além disso, quando a gente faz aliança, discute política e programa”, destacou. Outros fatores que vão pesar para a sigla bater o martelo no apoio ao prefeito recifense é o apoio em cidades consideradas estratégicas para os governistas.
Fonte – Folha Pe

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