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José Múcio reúne bancada federal para discutir projeto

Ministro da Defesa, a quem o projeto está atrelado, José Múcio Monteiro quer acelerar a construção da Escola de Sargentos e Armas (ESA) na Região Metropolitana do Recife, num terreno já doado pelo Estado entre os municípios de Abreu e Lima, Araçoiaba e Camaragibe. O projeto está orçado em R$ 1 bilhão e se Pernambuco não cuidar pode perder para o Rio Grande do Sul.

Por isso, o ministro fará, hoje, às 16 horas, em seu gabinete, uma reunião com a bancada federal na Câmara e os três senadores. A governadora Raquel Lyra (PSDB) foi convidada pelo próprio Múcio, mas até ontem não havia confirmado sua presença. “Essa escola é da maior relevância para o Estado. Além das obras gerarem empregos, Pernambuco passa a formar agentes para todo o País”, disse o deputado Augusto Coutinho (Republicanos), coordenador da bancada.

A Escola de Sargentos e Armas (ESA) é a maior academia militar do mundo, segundo o Exército. O protocolo para ficar sediada no Estado foi assinado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-governador Paulo Câmara, há seis meses, num ato no Recife. Quando estiver concluída, a escola irá centralizar a formação de sargentos de carreira de todos os estados do País. Segundo o comando do Exército, a escolha por Pernambuco aconteceu por um criterioso processo de seleção que durou cerca de dois anos e reuniu em sua fase final as cidades do Recife, Ponta Grossa (PR) e Santa Maria (RS).

Para o chefe do departamento de educação e cultura do Exército, general André Luis Novaes, a escola de sargentos será modelo no movimento sustentável. “O Exército atua na preservação do meio ambiente. Vamos adotar a melhor solução compensatória de um eventual impacto social, seguindo protocolo internacional”, garantiu.

De acordo com o general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, a nova escola de sargentos vai gerar padronização educacional, economia de recursos, além do local escolhido ter todo um significado por Pernambuco ter sido o berço da nacionalidade e do próprio Exército brasileiro. Pelo protocolo assinado, o Governo de Pernambuco assumiu o compromisso de investir mais de R$ 320 milhões em obras de infraestrutura no entorno da área onde será instalada a instituição – que reunirá cerca de 10 mil pessoas, entre alunos, professores, pessoal de apoio e familiares.

Por quase dois anos, foi realizado trabalho que analisou possíveis locais em todo o território nacional, sendo pautado por aspectos eminentemente técnicos. Como resultado, três guarnições foram selecionadas para a segunda fase do trabalho, na qual o estudo foi ainda mais minucioso.

Ao término do processo, ouvido o Alto Comando do Exército, o Estado selecionado para sediar a nova escola foi Pernambuco. Além de Pernambuco, outros Estados como o Paraná e Rio Grande do Sul entraram na briga. No caso do Paraná, a cidade concorrente é Ponta Grossa, e no Rio Grande do Sul, Santa Maria. “É por isso que temos que correr com isso e saber da governadora se cumprirá o protocolo assinado pelo governo anterior”, disse Augusto Coutinho. 

Fonte – Folha PE

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