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Justiça Eleitoral pode cassar prefeito eleito de Limoeiro por abuso de poder

A Justiça Eleitoral pode cassar o mandato do prefeito eleito de Limoeiro, Orlando Jorge (Podemos), por abuso de poder político e econômico.

As denúncias estão sendo investigadas pela Justiça Eleitoral em uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), processo de número 0600536-09.2020.6.17.0024.

A Justiça apura entre os indícios de abuso apresentados se Orlando Jorge disponibilizava veículos de campanha para os eleitores de Limoeiro, município no Agreste do Estado, irem fazer cirurgias e receberem outros atendimentos médicos e odontológicos em Paudalho, na Zona da Mata, cidade onde o então candidato exercia a função Secretário Municipal de Saúde.

Há imagens nas quais são possíveis flagrar veículos adesivados com propaganda de campanha de Orlando Jorge, nas denúncias enviadas à Justiça.

Caso confirmada as irregularidades, o prefeito eleito pode ter a cassação do diploma e ainda responder por improbidade administrativa. A audiência será realizada nesta sexta-feira (04/12).

Eleições 2020

Orlando Jorge, do Podemos, foi eleito prefeito de Limoeiro para os próximos quatro anos. Ao fim da apuração, Orlando teve 38,16% dos votos. Foram 12.465 votos no total. O candidato derrotou Marcelo Motta, do Avante, que ficou em segundo lugar com 32,44% (10.595 votos).

A eleição em Limoeiro teve 16,55% de abstenção, 2,46% votos brancos e 5,88% votos nulos.

Orlando tem 59 anos, é casado, tem ensino superior completo e declara ao TSE a ocupação de servidor público municipal. Ele tem um patrimônio declarado de R$ 2.039.581,66. O vice é Zé de Nena, do PTB, que tem 45 anos.
Fonte – Portal de Prefeitura

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