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Miguel Coelho sobre PSB: “Existe pauta administrativa. Nada mais que isso”

A agenda que o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, cumpriu recentemente com o governador Paulo Câmara não foi a única a colocar os Coelho em rota de aproximação com o PSB. Ao postar foto no Palácio das Princesas, ao lado do chefe do Executivo estadual, o emedebista registrou, na semana passada, em sua rede social, “contentamento” diante da medida do Governo do Estado de “não cobrar ICMS” sobre a uva e demais frutas produzidas pela fritucultura. Antes disso, no entanto, o prefeito do Recife, João Campos, tratou também de tornar público, em sua rede social, um gesto do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho. João fora à mesa com Fernando, em Brasília, no último dia 22. FBC cuidou de agendar reunião com o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, para que o socialista pudesse tratar de ações de infraestrutura da cidade com ampliação de parcerias com banco. Os gestos trocados em política têm peso. Nesse caso específico, geram um zum zum zum nos bastidores em torno de eventual recomposição. À coluna, Miguel, que embarcou para o Recife na noite de ontem, minimiza tais movimentos.

Indagado se eles não carregam conotação de uma construção política, ele devolve: “Nada a ver. Eu fui tratar de ICMS. O governador resolveu cobrar imposto sobre uva, sobre frutas. Sou adversário dele, mas a gente tem agenda em comum ainda, sou prefeito e ele, governador”. Na sequência, lançou uma indagação: “Ele não sentou com Bolsonaro? Isso significa flexibilização?”. Miguel e Fernando estão filiados ao MDB, presidido no Estado pelo deputado federal Raul Henry, aliado do governador. O MDB integra a Frente Popular, embora FBC e Miguel militem na Oposição. A agenda de Fernando com João Campos, na análise de Miguel, tem a ver com “reconhecimento”. “Fernando é senador da República. Quando há investimento de R$ 100 milhões, a gente tem que reconhecer quem nos ajuda. Se João foi pedir financiamento da Caixa e o senador ajudou, nada mais justo que ele reconhecer quem ajudou”, avalia o prefeito de Petrolina. Aliados estão atentos aos reconhecimentos mútuos e há, na Frente Popular, bolsa de apostas dando conta de que uma recomposição rumo a 2022 não estaria descartada. Miguel, que tem nome cotado para concorrer ao Palácio das Princesas, descarta: “Existe pauta administrativa. Nada mais que isso”.
Fonte – Folha PE

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