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Múltiplas candidaturas da oposição beneficiam PT e PSB

Historicamente a esquerda geralmente teve mais votos do que o conjunto de candidatos de direita no Recife. Nas duas últimas eleições isso ficou comprovado. Em 2012 Geraldo Julio (PSB) e Humberto Costa (PT) ficaram com 68,58% dos votos válidos no primeiro turno contra 29,9% de Daniel Coelho (PSDB) e Mendonça Filho (DEM). Já em 2016, Geraldo Julio e João Paulo ficaram com 73,10% dos votos vários contra 24,02% de Daniel Coelho e Priscila Krause também no primeiro turno.

O cenário da eleição do Recife aponta para duas pré-candidaturas de esquerda confirmadas, João Campos (PSB) e Marília Arraes (PT). Enquanto os nomes de centro-direita chegam a seis, são eles: Alberto Feitosa (PSC), Charbel Maroun (Novo), Daniel Coelho (Cidadania), Marco Aurélio (PRTB), Mendonça Filho (DEM) e Patrícia Domingos (Podemos).

Com seis nomes postos, levando em consideração o histórico do Recife, é urgente a necessidade de um entendimento na oposição para reduzir esse número de candidatos para no máximo três, pois quanto mais nomes forem apresentados no campo oposicionista, maiores são as chances de a esquerda novamente polarizar a disputa pela prefeitura do Recife, uma vez que João Campos é o nome da máquina que historicamente puxa seus candidatos, e Marília Arraes é do PT que disputou todas as eleições no Recife desde a redemocratização e sempre ficou bem posicionado nas disputas na capital pernambucana. Com todos os nomes mantidos, a oposição mais à direita corre sérios riscos de novamente não chegar nem ao segundo turno.
Fonte – Edmar Lyra

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