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O desafio dos herdeiros de prefeituras em 2024

Nas eleições de 2016, os então deputados Anderson Ferreira, Miguel Coelho e Raquel Lyra foram eleitos prefeitos de Jaboatão, Petrolina e Caruaru, respectivamente, sendo reeleitos em 2020 em primeiro turno. Nas eleições de 2022 os três decidiram disputar o governo de Pernambuco e renunciaram no prazo limite, deixando para os seus sucessores a incumbência de tocar a prefeitura e naturalmente se prepararem para disputar a reeleição em 2024.

Já se passaram mais de doze meses das três gestões de Mano Medeiros em Jaboatão, Simão Durando em Petrolina e Rodrigo Pinheiro em Caruaru. Eles herdaram gestões aprovadas pela população de suas respectivas cidades e máquinas azeitadas para dar continuidade aos avanços obtidos pelos seus antecessores.

Apesar de haver forte expectativa para o projeto de reeleição dos três, é pertinente salientar que o eleitorado não identificava até 2022 os três prefeitos como líderes políticos, pois nunca haviam encabeçado projetos eleitorais, portanto debutarão nas urnas em 2024, no caso de Simão Durando e Rodrigo Pinheiro, um desafio maior, porque as cidades de Petrolina e Caruaru possuem guia eleitoral e eles terão que se apresentar bem para a população defendendo suas respectivas gestões.

No caso de Jaboatão, não há o advento do guia eleitoral, além disso é uma cidade bastante complexa de se administrar por ter uma vasta área territorial e diversas realidades espalhadas por todo o município, o que exigirá de Mano Medeiros ao longo deste período que antecede a eleição, muito diálogo com a população para criar uma identidade própria com a cidade.

Eles terão mais um ano pela frente para consolidar a imagem como lideranças políticas, criar um robusto palanque eleitoral e ter uma aprovação que justifique sua reeleição. Apesar de ser desafiador, Mano Medeiros, Simão Durando e Rodrigo Pinheiro têm grandes chances de construir projetos exitosos de reeleição em 2024 devido ao histórico de quem ter a máquina largar na frente na busca pelo segundo mandato.
Fonte – Edmar Lyra

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