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O silêncio dos pré-candidatos em Pernambuco

Parece que os pré-candidatos ao governo do estado resolveram silenciar sobre os fatos que vem ocorrendo no Brasil nos últimos dias. Isso se deve a uma estratégia que é não nacionalizar uma disputa que preferem que fique apenas em torno de problemas do estado de Pernambuco. Até o momento temos colocados nomes como a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL), e o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (MDB). Esses três preferiram não entrar no tema dos conflitos entre os poderes da república.

O PSB ainda não definiu quem será o nome que vai para a disputa eleitoral de 2022, mas mesmo assim tanto o governador Paulo Câmara quanto prefeito do Recife João Campos fizeram duras declarações contra o presidente Jair Bolsonaro e reafirmando a defesa da Constituição. No PT, tanto o senador Humberto Costa como a deputada Marília Arraes que são dois nomes sempre lembrados para disputarem o governo do estado se posicionaram firmes contra o atual presidente.

No campo da direita que temos os nomes de Gilson Machado Neto e da deputada estadual Clarissa Tercio, ambos não apenas declararam apoio ao presidente como fizeram questão de participar das movimentações do 7 de setembro. A posição de Raquel, Anderson e Miguel que são os três nomes de oposição que mais estão em destaque pode demonstrar uma estratégia: ou seria uma forma de deixar a disputa presidencial de fora da política pernambucana ou estariam aguardando o desfecho e para ver onde vai parar a opinião pública depois desses acontecimentos.

Pernambuco é um estado muito politizado e que participou sempre com voz firme nos mais diversos debates nacionais. Não é favorável que quem esteja pretendendo disputar o governo do estado fique em silêncio diante de tantos conflitos.
Fonte – Blog Silvinho Silva

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