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O tom arrogante de Priscila

O gesto inédito e louvável da governadora Raquel Lyra (PSDB), de sair do seu gabinete e ir até o plenário da Assembleia Legislativa para pedir o aval da Casa a um empréstimo externo de R$ 3,4 bilhões, teria sido aplaudido muito mais pelos deputados – e repercutido com mais intensidade na mídia – não fosse a postura arrogante e desnecessária da vice-governadora Priscila Krause (Cidadania).

Pelo tom arrogante e pretensioso da vice-governadora, como se a iniciativa de Raquel implicasse numa obrigação dos deputados em aprovar o empréstimo, a reclamação foi geral. Até mesmo os parlamentares da base não gostaram. “Eu fui integrante desta Casa por dois mandatos e nunca vi nada igual. Isso é digno de aplausos”, disse Priscila, gerando antipatia entre os que ali estavam.

Os próprios deputados riram quando ela disse que ali estavam “duas governadoras”. “Eu sei que existe o mandato das juntas aqui, mas não sabia que o Estado tem duas governadoras”, reagiu um deputado, irritado com o nariz arrebitado e a prepotência da vice-governadora, que se comportou como se desconhecesse as nuances da própria Casa a que serviu por dois mandatos, conforme arrotou.

Em reserva, os deputados ironizaram o fato de a vice-governadora ter defendido também com tamanha ênfase a tramitação do pedido de empréstimo em caráter de urgência. “Quando parlamentar, ela se irritava com os pedidos de urgência que chegavam aqui e chegou até a se insurgir com ameaças de apresentar resoluções contrárias”, disse um outro deputado da base.
Fonte – Blog do Magno

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