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Oposição é obrigada a tomar decisões sobre as eleições do Recife

Durante as prévias carnavalescas e o carnaval propriamente dito, chamou atenção no meio político o fato de a oposição não ter uma definição sobre a estratégia e sobre qual nome circularia pelas ruas do Recife na condição de pré-candidato a prefeito. Se por um lado Marília Arraes, João Campos e Patrícia Domingos circularam com desenvoltura nos polos de folia, no grupo oposicionista que apoiou Armando Monteiro em 2018 pairou a dúvida sobre quem seria apresentado para a disputa.

No contato com o eleitorado, sobretudo quando não se tem uma tropa acompanhando o postulante, essa indefinição faz toda diferença, uma vez que João Campos, pré-candidato do PSB, circulou com seus vereadores de mandato nos mais variados bairros da capital pernambucana. Diante desta indefinição, que prejudica a oposição naturalmente, é preciso que até o final de março o grupo oposicionista tome posição se lançará Mendonça Filho ou Daniel Coelho para a disputa, ou se apostará na tese de múltiplas candidaturas, sob pena de ser atropelada pelos nomes já colocados.

O líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Marco Aurélio, teve sua pré-candidatura lançada pelo PRTB, o que mostra a falta de unidade da oposição, que se for muito fragmentada, como ao que tudo indica irá, para a disputa, caminhará para um novo revés eleitoral, correndo um risco real de sequer chegar ao segundo turno.
Fonte – Edmar Lyra

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