Eleito para comandar um dos maiores partidos do Brasil, o advogado Antonio Rueda acabou tendo que antecipar a data da posse como novo dirigente nacional do União Brasil após a executiva da legenda ter decidido pelo afastamento do então presidente Luciano Bivar, deputado federal por Pernambuco.
Em meio a um furação que só aumenta com o passar dos dias, o novo cacique da sigla – fruto da fusão entre DEM e PSL – tem agora pela frente grandes responsabilidades que, querendo ou não, recaem diretamente sobre seus ombros.
Desde que surgiu, ou até antes mesmo de ser oficializado, o União Brasil tem ocupado os holofotes da política por divergências internas que, quase sempre, acabam sendo discutidas por meio da imprensa. Um sem fim de troca de farpas que, nos últimos dias, resultou até em um incêndio apontado como criminoso e que levou o partido às páginas policiais.
E essa parece ser a bola da vez. Um dos principais expoentes do partido no Rio de Janeiro, o deputado federal Chiquinho Brazão foi apontado pela Polícia Federal como suspeito de estar entre os mandantes do assassinato da ex-vereadora fluminense Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Mais uma crise de imagem a ser gerenciada pela cúpula do União Brasil, que, de pronto, decidiu pela expulsão do então filiado.
Tudo isso ocorre em pleno ano eleitoral, quando a população irá às urnas para eleger vereadores e prefeitos. Um desafio e tanto para Rueda e para os dirigentes municipais e estaduais do União Brasil.
Fonte – Fala PE

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