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Pernambuco tem o quarto menor rendimento domiciliar per capita do Brasil

Divulgada nesta sexta-feira (24), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma pesquisa que mediu os valores dos rendimentos domiciliares per capita do Brasil em 2022 apontou que Pernambuco tem o quarto menor resultado entre as unidades federativas do país e o Distrito Federal. 

No estado, a média é de R$ 1.010, valor que permanece abaixo do salário mínimo vigente no país. Já no Brasil, o rendimento domiciliar per capita ficou em R$ 1.625. Entre as localidades pesquisadas, a que apresentou o menor valor foi o Maranhão, com apenas R$ 814. Em seguida aparecem Alagoas, com R$ 935 e Amazonas, com R$ 965. Também em quarto lugar e empatada com Pernambuco está a Bahia, com média de R$ 1.010. 

Dessa forma, o estudo revela que os estados com o menor desempenho estão localizados nas regiões Norte e Nordeste do país. “Esse indicador é reflexo do dinamismo da economia. Em geral, temos visto que essas são regiões que sofrem mais com o impacto nas reduções das atividades econômicas porque tem um dinamismo mais restrito”, explicou a gerente de planejamento e gestão do IBGE em Pernambuco, Fernanda Estelita. 

De acordo com o IBGE, o resultado foi calculado com base na razão entre o total dos rendimentos domiciliares e o total dos moradores. Nesse cálculo, são considerados os rendimentos de trabalho e de outras fontes. “A pesquisa vai nos domicílios e busca saber qual o rendimento dessas famílias, tanto de trabalho como de outras fontes como aplicação, aluguel ou outros serviços”, completou Fernanda. Todos os moradores são considerados no cálculo, inclusive os pensionistas, empregados domésticos e parentes dos empregados domésticos.

Para a gerente de planejamento, uma das explicações para o baixo rendimento em Pernambuco também está nas características da economia do estado. “O que vimos aqui foi que ao longo do ano de 2022 as atividades econômicas como um todo não conseguiram se enquadrar nos parâmetros que registravam no período pré-pandemia. Temos um comércio e um setor de serviços muito fortes, que são os segmentos mais intensivos com relação à mão de obra e eles ainda não conseguiram alcançar o ritmo de 2020”, concluiu.

Fonte – Diário de PE

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