Proprietários dos prédios tombados pelo Iphan vão ao MP expor preocupação com o patrimônio diante do megashow de João Gomes
Diante da megaestrutura sendo montada no Marco Zero, no Recife Antigo, para o show do cantor João Gomes, os proprietários dos prédios que constituem o patrimônio histórico e cultural, tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), estão muito preocupados com os efeitos que os equipamentos de som, montados diante deles, podem causar.
Prédios centenários, construídos entre 1913 e 1915, como a Caixa Cultural, o BANDEPREV (Bandepe Previdência Social) e o da quase bicentenária, Associação Comercial de Pernambuco, dentre outros que se encontram entre a Praça Rio Branco, a Rua Barbosa Lima e a Rua Alfredo Lisboa, todos estão de frente para o palco, de onde o cantor gravará seu DVD na capital pernambucana.
Fontes afirmam que a produção do show solicitou aos prédios que estão em processo de reforma e recuperação de suas fachadas que retirassem as telas de proteção para não aparecerem durante a gravação e não poluam visualmente o cenário escolhido. Vale destacar que, R$ 3,5 milhões estão sendo despejados nesse evento, proveniente dos órgãos públicos, que renderá altos lucros a todos os envolvidos, exceto à população do Recife.
Na tarde de hoje, acontece uma reunião entre os proprietários e o Ministério Público Federal em Pernambuco, para discutir as ameaças ao bem histórico e ao patrimônio nacional, diante deste descaso.
Fonte – Blog do Magno
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