Quem sai perdendo é a oposição
Do anúncio do primeiro nome, ontem, da chapa da pré-candidata ao Governo do Estado pelo PSDB, Raquel Lyra, apenas uma constatação: a oposição, infelizmente, perde uma bela, aguerrida e competente deputada de oposição, Priscila Krause, herdeira política do ex-governador Gustavo Krause.
Num deserto da resistência ao desgoverno do PSB, que levou o Estado ao limbo, Priscila cumpre com brilhantismo o seu papel. Descobre as falcatruas, as licitações suspeitas e superfaturadas, os arranjos eleitorais imorais do governador Paulo Câmara, sem medo e sem ódio, parodiando o slogan de Marcos Freire quando disputou o Governo do Estado em 1982.
Priscila é a única dos quatro filhos de Krause que seguiu a carreira política do pai, que já foi governador de Pernambuco, prefeito do Recife, ministro da Fazenda, ministro do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal, deputado federal e vereador do Recife. Foi eleita vereadora em 2004 enquanto cursava o segundo ano de Jornalismo na Universidade Católica de Pernambuco, graduação a qual chegou a concluir em 2008.
Filiou-se ao DEM aos 16 anos de idade, quando a legenda ainda se chamava PFL. Em 2004, foi eleita vereadora do Recife com 8.376 votos, pelo PFL. Em 2008, foi reeleita vereadora pelo DEM com 10.270 votos, sendo a 7ª candidata eleita mais votada. Foi líder da oposição ao governo do prefeito João da Costa (PT) em 2010 e 2011, tendo atuado ativamente na cobrança de mais transparência no poder público municipal.
Em 2012, foi novamente eleita vereadora, sendo a terceira candidata mais votada com 13.386 votos e a única da coligação Por um Recife Melhor (DEM/PMN) a ser eleita. É autora da lei municipal que preserva definitivamente a área verde da Tamarineira, na Zona Norte, da lei que cria o programa “Adote uma Biblioteca” e da lei que obriga as escolas municipais a oferecer cardápio específico para crianças com restrições alimentares.
Em 2014 foi eleita deputada estadual com 47.882 votos. Em 2016, disputou sem sucesso à Prefeitura do Recife obtendo 47.399 votos, ou 5,43% dos votos válidos, quarta na colocação da disputa majoritária, atrás de Geraldo Júlio e João Paulo que foram na ocasião ao segundo turno e de Daniel Coelho. Nos mais de três anos como deputada estadual, levantou diversas bandeiras e denunciou os escândalos de Paulo Câmara.
Fonte – Blog do Magno
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