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Recife, uma eleição com cara de segundo turno

Com exceção de um socialista cegamente otimista, alguém que desconheça da política recifense ou aquele que tenha dificuldades de fazer a leitura do atual momento político, não há como imaginar que a eleição pela Prefeitura do Recife não terá segundo turno. Isso se dá, sobretudo, não apenas pela quantidade de candidaturas, mas o que elas representam, principalmente em um momento onde a rivalidade entre a Direita e a Esquerda está mais acesa do que nunca. Nas eleições de 2018 essa tendência se apresentou de forma bem clara na capital Pernambucana na disputa presidencial entre Bolsonaro e Haddad. Não à toa alguns candidatos da oposição buscam a todo custo alimentar esse confronto. É o caso de Mendonça Filho, Alberto Feitosa e Marco Aurélio. Já Daniel Coelho, Patrícia Domingos e Charbel Mauron, embora tenha uma identificação com a pauta defendida pela Direita, buscam seguir um caminho um pouco diferente dos demais concorrentes que procuram associar seus projetos a Bolsonaro.

No Esquerda, por sua vez, a concorrência se dará entre João Campos (PSB) e Marília Arraes, dois candidatos com inegável potencial de arregimentar simpatizantes deste campo aos seus respectivos projetos. Com a esquerda dividida se reduz bastante a chance de liquidar a eleição no primeiro turno, vale observar as últimas duas eleições municipais. Em 2012, com a esquerda dividida, por muito pouco a eleição não foi parar no segundo turno. Já em 2016, novamente dividida entre PSB e PT, a eleição foi para a segunda etapa. Com destaque que nas respectivas épocas a Direita não estava tão forte quanto agora.

Façam as suas apostas!
Fonte – Blog Ponto de Vista

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